Colecciono derrotas
E conheço-as de toda a espécie
Mas não me vou render
A mais esta, tão vil.
Vou reagir e continuar
A gostar de quem sou.
Sei que não errei
E que do início me entreguei
Mas a entrega foi em demasia
E confundiu quem não a merecia.
Juro-me, não vou chorar
Nem ao desgosto me doar.
Embora triste e desanimada
Por ser num momento bestial
E no outro, ser uma besta considerada.
Mas eu sei o meu valor
Que é constante, único e forte
Tal como os meus sentimentos
Que só acabarão com a morte.
Não me quiseste
E por isso outro alguém escolheste
És livre
Somos livres
E em liberdade continuamos
A construir os caminhos
Em que sempre caminhamos.
O futuro é incerto
O meu, está já perto
E aceitarei o que vier
Mas um ponto é certo:
Não aceitarei quem não me quiser!