terça-feira, 30 de dezembro de 2008

A busca de si próprio...


Há pessoas que nunca se encontram a si próprias, tenham que idade tiverem.Somos seres em construção, sem dúvida, mas a nossa essência perdura dentro de nós e acredito que é aperfeiçoada à medida que crescemos.
Convém "aprendermo-nos", conhecermo-nos, sabermos quem somos, o que queremos de nós, da vida e dos outros para que, em consciência, não andemos a passear pela vida, pela nossa e pela dos outros, de forma a fazermos estragos nas vidas de quem nos cruzamos.
Temos direito a errar, bem entendido, mas não temos direito a magoar para nos podermos encontrar...
Já agora, valia a pena pensar nisto!!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Believe or not believe, that's the question

I'm sorry but I don't believe in Santa Claus...

I'm sorry but I don't believe in a certain kind of hope...
I'm sorry but I can't believe in lies, in people who entered in my life and insisted to show me that two and two it's five. Since the beginning I knew the result, and it is always 4.

Why should I believe and play the jerk? If I did that, should I be a better person? Should I suffer the most part of time to have a few moments of joy? I don't think so.

And the life goes on, searching for better days, better moments with better people.

Anyway, I still believe and I still have the hope that one day (maybe next year!!) I'll find Santa Claus in the skin of a regular man, with a regular life but, inside of him, with the gift of strength and goodness of a new born child.

Anyway, I know that out there Hope is expecting me and I will be blessed with the happiness I deserve...

domingo, 14 de dezembro de 2008

O caminho FEZ-SE caminhando.


Deixei de conseguir caminhar.
Passaram-me rasteiras e fiquei presa nos meus próprios passos.
Não é possível avançar. Encurralaram-me nesta armadilha que ajudei a construír.
Depois da resistência, construi a esperança; depois da esperança quis avançar, ainda que com pequenos passos; e ao avançar acreditei que era possível fazer o caminho...
Enganei-me... fui enganada porque fui indusida em erro e segui pistas falsas.
Agora, em meu redor, tenho apenas um fosso enorme, um enorme abismo igual aos que já conheci e sei apenas que não me posso mexer sob pena de caír nele e me magoar ainda mais.
Sozinha, em silêncio e sem me mover, vou apenas esperar.
Esperar que o tempo tenha a capacidade de preencher este fosso, este abismo cortante e dolente com uma qualquer matéria que me permita continuar.
Continuar não este caminho, mas um qualquer outro numa qualquer outra direcção, com uma qualquer outra orientação.
Estou imóvel até porque, de momento, não me consigo mexer, não consigo reagir. Estou imóvel, desiludida e sem caminho para percorrer...
Vou esperar que uma qualquer luz surja no final deste tunel escuro e frio para onde me conduziram. Talvez ela surja, depois desta malfadada época (pouco) festiva...
Vou esperar...