E não te encontrei (serias tu uma das nuvens brancas?).
Ao longo de todo este tempo
Ainda não me enviaste um único sinal:
Nem um toque,
Nem um sopro,
Nem uma palavra ou um sussurro,
Nem um suspiro,
Nem uma fragrância,
Nem uma luz,
Nem uma simples imagem...
Partiste para todo o sempre
E não te despediste de mim.
Foste indo, devagar, devagarinho
Até que não voltaste.
Nada!
E eu fiquei sempre, estupidamente,
À tua espera... à espera de um sinal teu
De um sinal que não me queres dar.
Pensava que era especial para ti
Pensava ser a “tua menina”...
Mas enganei-me.
Outra dor que me deste.
Não deixo de te amar por isso.
Quero apenas encontrar-te
Saber onde estás e por onde andas
O que fazes e quem vês, com quem te encontras...
E saber quando posso ir ter contigo...
porque não aguento estas saudades que me consomem
Por dentro e por fora.
O tempo não mitiga a dor: dilata-a!
Porque não te vi eu quando atravessei o céu?!
O que é feito de ti?
JC -
Inédito