Sempre presumi que te reconheceria assim que te visse. Cheguei a sonhar contigo, quando ainda
as ilusões frequentavam o meu querer. Pensei que poderias fazer parte da minha
vida, nem que fosse de quando em quando, nem que viesses e partisses para
depois regressares novamente.
Achei
que saberia viver contigo e que isso faria toda a diferença.
Porém,
não te encontro, não te conheço, não te reconheço quando, ao longe e de forma
fugaz, me acenas em tom de zombaria, para me virares as costas de imediato.
Finges
estar comigo, mas não és tu... és algo parecido... ou diferente, talvez.
Não é
fácil, viver assim!
Afinal, quem és e onde estás tu, Felicidade???
JC - Inédito